SINTUPERJ E FÓRUM DE SAÚDE DO RIO CONVOCAM: Ato pela vacina e pelo SUS

Quando:
26 de fevereiro de 2021@17:00
2021-02-26T17:00:00-03:00
2021-02-26T17:15:00-03:00
Onde:
Praça XV de Novembro
Centro do Rio de Janeiro
SINTUPERJ E FÓRUM DE SAÚDE DO RIO CONVOCAM: Ato pela vacina e pelo SUS @ Praça XV de Novembro

O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, organização composta por diversas entidades representativas de trabalhadores, estudantes e movimentos sociais organizados, promove nesta sexta-feira, 26/02, às 17 horas, Ato pela Vacina e pelo SUS (Sistema Único de Saúde) mais uma Carreata. A manifestação terá sua concentração iniciando às 17h, na Praça XV, centro do Rio.

A organização do evento solicita que os participantes tomem todos os cuidados sanitários necessários, como a utilização de máscaras de proteção e de álcool em gel, além de ser necessário respeitar o distanciamento de pelo menos 1,5 metro de pessoa para pessoa. Também é recomendável que os participantes levem suas bandeiras para dar vida à passeata, além de seguir as orientações do evento que serão repassadas na hora.


SINTUPERJ E FÓRUM DE SAÚDE DO RIO CONVOCAM:

Ato pela vacina e pelo SUS

Data: Dia 26/02/2021 (sexta-feira);

Horário: 17:00h;

Local: Concentração na Praça XV – Centro do Rio de Janeiro;

Organização: Fórum de Saúde do Rio de Janeiro e entidades participantes.


Confira a nota do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2020.

URGENTE!

O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro alerta para o agravamento da pandemia de COVID-19 em nosso Estado.

O aumento dos casos registrados pela média móvel das últimas semanas, pelo consórcio de veículos de imprensa combinadas com fatores de gestão da estrutura assistencial hospitalar, tais como: dispensa em massa de profissionais de saúde (3.500 profissionais na rede federal a partir de 31/12); violação de direitos trabalhistas nas redes municipal e estadual, com atrasos de salários e décimo terceiro; desmobilização dos hospitais de campanha e insuficiência de profissionais contratados. Todos esses motivos, combinados entre si, vão agravar, ainda mais, a crise sanitária durante as festas de final de ano.

Soma-se a esses fatores, a não adoção do retorno de medidas de distanciamento social, por parte do poder público, que assiste, passivamente, o esgotamento da capacidade da rede SUS de atendimento à população, sem que medidas drásticas sejam tomadas para amenizar o sofrimento da população, especialmente os mais pobres.

Em nosso estado a média móvel de mortes é de 107, uma variação de 34% em comparação a duas semanas. É o sexto dia de alta na média móvel de mortes. Segundo a Defensoria Pública do Estado do RJ – Pelo menos 1891 pacientes, ou 44,5% dos casos que, num período de 90 dias (entre os meses de abril e agosto de 2020), necessitaram de internação hospitalar na rede pública em todo o Estado do Rio em razão de suspeita ou diagnóstico confirmado de COVID-19 ou ainda por infecção respiratória viral, morreram à espera de leito ou no transporte a caminho do hospital. Outras 104 pessoas (2,44%) faleceram sem sequer terem sido inseridas no Sistema Estadual de Regulação (http://www.defensoria.rj.def.br/noticia/detalhes/10813-Pesquisa-da-DPRJ-aponta-pelo-menos-1891-mortes-por-falta-de-leitos) – ou seja, antes que a transferência fosse efetivamente solicitada à Central Estadual de Regulação e muitos pacientes, foram a óbito sem a confirmação precisa de seu diagnóstico.

Neste sentido, exigimos que os governos do Estado e Municipais, tomem as mais enérgicas providências em parceria para que as medidas URGENTES, abaixo, sejam RESOLVIDAS:


13 Medidas Emergenciais, para o enfrentamento da COVID no Rio de Janeiro:

1 – Regulação com fila única pelo SUS dos leitos públicos e privados. Transparência pública e informação diária da ocupação de todos os leitos públicos, públicos não SUS e privados como manda a legislação emergencial.

2 – Restringir, AO MÁXIMO, a flexibilização;

3 – Suspensão de dispensas e demissões de RH treinado na rede de serviços, com destaque a Rede Federal de Saúde;

4 – Pagamento, IMEDIATO, das obrigações trabalhistas, em atrasos, nas Prefeituras, garantindo RH treinado nas pontas;

5 – Ampliação dos leitos nos hospitais públicos em especial na rede federal (contando com todos os hospitais no território estadual e um sistema de regulamento fluído e transparente de acompanhamento);

6 – Contratação de pessoal temporário, treinado, para as Redes Federal, Estaduais e Municipais, na medida de suas necessidades;

7 – Ampliação do auxílio emergencial, com a participação do Estado e Municípios neste custeio;

8 – Política de Comunicação NÍTIDA e CONTÍNUA, para a população e profissionais de SAÚDE;

9 – Garantia de condições ao distanciamento social e a sobrevivência da população através da ativação da rede hoteleira ociosa para suporte de população que necessite manter o distanciamento social;

10 – Ampliação dos horários de circulação e da frota dos meios de transporte públicos;

11 – Plano de vacinação em curto prazo;

12 – Salvaguarda econômica para pequenas e médias empresas com o objetivo de preservação de empregos durante a retomada das medidas de distanciamento social;

13 – Manutenção do Estado de emergência que garanta as medidas de distanciamento social e suspensão da austeridade fiscal no Estado do Rio de Janeiro para a efetivação dos investimentos necessários ao enfrentamento da pandemia.

FÓRUM DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO