No dia em que o Brasil atingiu a marca de 500 mil vidas perdidas para a Covid-19, os brasileiros foram às ruas em todo o país para ecoarem os gritos de “Fora Bolsonaro!”, no último sábado (19/06). A manifestação ocorrida na capital carioca, que teve adesão ainda maior do que a promovida em maio, também teve como ponto de concentração a estátua de Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas, centro do Rio.
Entre os pronunciamentos ressaltou-se a necessidade de uma formação ampla progressista com o objetivo de não somente tirar o atual governo mas igualmente colocar um ponto final no movimento bolsonarista. Um movimento responsável por retrocessos poucas vezes vistos na história do país, como ora ocorrem com a destruição do meio ambiente, a complacência com os ataques aos territórios indígenas, com a venda de patrimônio público como a privatização da Eletrobrás, com a supressão de direitos sociais, trabalhistas e de empregos, na flexibilização de legislações diversas como a de trânsito, entre outros.
Todos eles de forma direta ou indireta atrelados ao alvo maior dos ataques bolsonaristas: a ciência, em todas as suas formas. E que tem sido um dos principais potencializadores da pandemia no Brasil, com a defesa do uso de medicamentos ineficazes e questionamentos a medidas cientificamente comprovadas de combate a disseminação do vírus causador da Covid-19, como o uso de máscaras.
As coordenadoras gerais do Sintuperj Cássia Gonçalves e Regina de Souza, e a coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalhador, Simone Damasceno, engrossaram o coro “Fora Bolsonaro!”. Parlamentares também estiveram presentes, como a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) e o deputado estadual do Rio de Janeiro Waldeck Carneiro (PT).
Em seguida aos pronunciamentos, todos os manifestantes saíram em passeata em direção à Candelária.
