Nota do Comando de Greve dos técnico-administrativos e Sintuperj

ASSEMBLEIA VOTA A CONTINUIDADE DA GREVE 

Quem decide pela greve são os trabalhadores reunidos em assembleia da base da categoria! Essa é a primeira lição que qualquer trabalhador deve ter. Não são as chefias e administrações que definem como os serviços devem funcionar em momento de greve. Nossa greve é LEGAL, LEGÍTIMA E JUSTA!!!

Continuamos com salário atrasado e sem 13º salário. O pagamento de AGOSTO continua sem data, apesar da assinatura e publicação do tal Plano de “Recuperação” Fiscal, utilizado pelo governo como justificativa para os sucessivos atrasos. Sabemos que esse Plano só vai adiar o endividamento público, por uma crise que não foi criada por nós, trabalhadores. Longe da normalidade, a situação dos servidores continua instável e o futuro da universidade, em seu caráter público, está cada vez mais incerto. A assembleia de 18/9 votou a continuidade da greve, implicando no cumprimento/manutenção das escalas reduzidas nos plantões e das essencialidades definidas.

No entanto, fazendo papel de governo dentro da universidade, chefias continuam a assediar os trabalhadores, ameaçando quem está exercendo seu legítimo direito. O HUPE, como sempre, tem sido o campeão de denúncias de assédio moral e sua direção insiste em aumentar o número de internação e leitos sem as condições seguras para pacientes e trabalhadores, ignorando a realidade do hospital e da universidade como um todo.

É preciso reafirmar o DIREITO DE GREVE DE TODOS, inclusive quem está em estágio probatório, e que ninguém poderá receber falta, conforme Nota publicada pela Reitoria em 10/04/2017 (grifos nossos): “De forma reiterada, a Reitoria da UERJ vem se pronunciando contra qualquer tipo de punição aos servidores e estudantes que não possam cumprir sua frequência em atividades da Universidade ou que aderirem, de forma responsável, aos movimentos democráticos que se revelem em apoio aos seus direitos e à melhoria das condições de trabalho, estudo e pesquisa de nossa universidade, respeitadas as escalas determinadas para a continuidade de serviços considerados essenciais”. A greve é decisão coletiva e autônoma dos trabalhadores, amparada na lei, ainda mais quando se está sem salário.

Não se deixe intimidar pelas ameaças de chefias, coordenadorias e direções. A melhor arma é a informação, mobilização e participação nas assembleias e atividades. Não se isole. Denuncie o assédio moral. Exerça seu direito de greve.

 

Fora Pezão! Fora Edmar!

Fora todos os assediadores! Fora privatistas da UERJ!

SEM SALÁRIO, NÃO TEM TRABALHO: É GREVE!

 

Entre em contato com a Comissão de Combate ao Assédio Moral:

assediomoraldenuncie.uerj@yahoo.com