De Crivella a Temer, servidores protestam nas ruas

O dia 10 de novembro foi histórico para o estado do Rio. No dia nacional de paralisações e protestos, servidores municipais e estaduais se uniram para dizer não às políticas de corte de direitos sociais e trabalhistas capitaneados pelo presidente Michel Temer, pelo governador Luiz Fernando Pezão e agora com a adesão do prefeito Marcelo Crivella.

No final da manhã, as primeiras movimentações resultaram em uma grande manifestação em frente ao prédio da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova. Servidores do município realizaram um grande protesto contra a precarização dos serviços públicos, sobretudo os referentes à Saúde, cujos salários encontram-se atrasados e os medicamentos em falta.

Na manifestação contra a reforma trabalhista, vários pronunciamentos ressaltaram o momento retrocessos de direitos que o país vive e a necessidade da população reverter esse quadro. Uma das falas mais reflexivas sobre isto foi do vereador Leonel Brizola Neto (PSoL), que defendeu uma ampla frente de esquerda nas eleições para impedir o avanço das medidas neoliberais. Segundo ele, enquanto as diversas correntes de esquerda lançam candidaturas próprias, pulverizando os votos, os partidos de direita unem-se e arregimentam grande número de votos em uma candidatura única. A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) também levou seu apoio à manifestação, assim como o vereador Tarcísio Motta (PSoL).

Na sequência, a manifestação seguiu em passeata pela Avenida Rio branco até a Cinelândia.

Pelo Sintuperj, estiveram presentes os coordenadores gerais Antônio Virgínio e Regina de Souza, e a coordenadora de Saúde e segurança do Trabalhador, Simone Damasceno.