Deliberações da Assembleia dos técnicos da Uerj de 13/11/2017

Confira as deliberações aprovadas na Assembleia Geral Extraordinária dos servidores técnico-administrativos da Uerj, realizada nesta segunda-feira, 13/11/2017.

Deliberações da Assembleia Geral Extraordinária de 13/11/2017:

1) Manutenção da greve pelo pagamento dos salários atrasados, 13º salário de 2016 inclusive e pela divulgação de calendário de pagamento urgentemente;

2) Exigimos Imediatamente a Progressão Funcional dos Técnicos e o cumprimento dos direitos já conquistados no plano de Carreira de 2014 e pela greve de 2016(Lei Estadual 7.426/2016). O enquadramento dos servidores em técnico médio não está sendo realizado pela Uerj, descumprindo a Lei 7426/2016; a carga horária estabelecida para as profissões com lei específica não está sendo aplicada, mais uma vez descumprindo a Lei 7426/2016; a progressão funcional dos servidores não é realizada desde 2014, não cumprindo a Lei 6701/2014 em seu art. 9º §3º que determina que se a Uerj não regular o Capacit/Uerj (já que os técnicos sequer têm Cadeira no CSEPE) e nem regular a avaliação periódica de desempenho satisfatória, que se progrida pelo tempo. Queremos que a lei seja cumprida imediatamente, não é favor! É um direito adquirido! Ainda, estes direitos devem ser incluídos na proposta orçamentária da Uerj, assim como os concursos. Que conste no termo de saída de greve;

3) Construção de política de movimentação para os servidores eficaz como Banco de Permuta, Concurso de Remoção, entre outros;

4) Quando acabar a greve, solicitar às Unidades de Psicologia, Psiquiatria, Administração (e eventual outra) que disponibilize recursos para amparo e assistência aos servidores que sofreram danos materiais e psicológicos visando o melhor retorno às atividades. Recursos como: gestão de finanças pessoais, acompanhamento psicológico, entre outros;

5) 30 de novembro de 2017, quinta-feira, às 14h – PRÓXIMA ASSEMBLEIA, no campus Maracanã;

6) Construção da Assembleia Comunitária no comando unificado;

7) 16 de novembro de 2017, a partir de 11h, Vigília no Palácio Guanabara para a Reunião com Picciani pelo Muspe;

8) 23 de novembro de 2017 – Ato Unificado de Rua da Uerj (três segmentos), em construção pelo Comando Unificado;

9) 27 de novembro de 2017, às 14h, Próxima Reunião do Comando Unificado;

10) 24 de novembro de 2017, apoio à realização do SUPERA RIO UENF;

11) Levar para a reunião do Muspe a proposta de participação da Direção do Sintuperj na audiência com o governador em 16 de novembro de 2017 no Palácio Guanabara;

12) Cobrar à Reitoria uma posição em relação à retirada dos cartazes do Sintuperj pelo Diretor do DESEG;

13) Exigência para a Reitoria de esclarecimento público sobre as ações/procedimentos realizados no Centro Cirúrgico (Hupe e PPC) por meio de “Projetos” das diversas clínicas e especialidades, que envolvem uso de verba de fonte não esclarecida e pública, com uso de insumos e mão-de-obra estranha ao quadro da Universidade.

Dessa forma, que enquanto não forem devidamente esclarecidas e publicizadas essas fontes, que não sejam usados os recursos humanos, atividades materiais e funcionais dos tais “projetos”. E cobrar o resultado da comissão instituída pelo Consun para auditoria das ações das Direções do HUPE e PPC;

14) Que as salas do Centro Cirúrgico do HUPE sejam atendidas nos critérios já aprovados em Assembleia somente nas três salas eletivas e mais uma sala de urgência, até que os salários sejam integralizados e atualizados para todos os servidores da Uerj. Não ao trabalho escravo!

CARTA À COMUNIDADE

CARTA DE UMA SERVIDORA DA UERJ – LIDA E APLAUDIDA PELA ASSEMBLEIA DE 13 DE NOVEMBRO DE 2017

Conversando com uma amiga estivemos pensando o quanto a gente tem dedicado nossa vida a isso. Escalas de atividades, resumos de reuniões e propostas de assembleias tomaram boa parte do ano.

Penso que esses foram os anos mais difíceis da vida maioria de nós.

A conjuntura nacional é desanimadora. É muito difícil remar contra a corrente e sair de casa para assistir uma assembleia em que não há boas novidades. Mas também não tenho que estamos no caminho certo. Não confiamos vidas a juízes, sindicatos ou governantes.

Decidimos por lutar, por escrever a nossa história. Confiamos nos nossos companheiros de luta e só neles. São eles que nos apoiam e tornam a dura rotina menos sofrida. E vimos muitos, que no máximo pensavam em resistir, sendo esclarecidos e hoje se posicionam reagindo ao assédio e a exploração. Enquanto a COEN diz 3 reduções, nós trabalhadores ditamos 5. Enquanto o diretor diz 4+1 salas, nós trabalhadores ditamos 3+1. Sabemos que só a luta nos levará à vitória.

Sigamos juntos e firmes no que acreditamos!