Uma segunda reunião entre representantes do Movimento “Recomposição Salarial Já” foi realizada nesta quarta-feira (03/07), no Palácio Guanabara. O encontro contou com a presença de Aroldo Neto, Subsecretário Técnico Executivo, da Secretaria de Estado da Casa Civil, e Alexandre Meyhoas, Subsecretário de Gestão de Pessoas.
De acordo com informações publicadas pelo Fórum Permanente dos Servidores Públicos Estaduais do Rio de Janeiro (Fopserj), foram apresentados pelos representantes do Governo os impactos financeiros brutos com a implementação da recomposição salarial aos servidores do Poder Executivo a partir de junho de 2024, mas sem a comparação com o momento de arrecadação do Estado e o orçamento de gastos com o pessoal em relação à receita corrente líquida. Questionado pelo Movimento, o governo apresentará esses dados na próxima reunião.
Na ocasião, os servidores do Movimento reiteraram a necessidade de haver isonomia com os demais servidores estaduais quanto ao período em que foram concedidas as recomposições (janeiro de 2023 e janeiro de 2024).
Os servidores também solicitaram, para a próxima reunião, a presença dos secretários de Planejamento e de Fazenda para confrontar os dados apresentados, bem como ampliar o diálogo sobre a concretização do direito.
Na ocasião, também ficou definida a abertura de um processo SEI para que o “Movimento Recomposição Já” possa apresentar seus dados sobre a legalidade e os impactos financeiros da recomposição salarial e, desta forma, acelerar o processo de discussões.
O coordenador Social, Cultural e Desportos do Sintuperj, Sérgio Dutra, foi um dos que compuseram a comissão de servidores estaduais na reunião desta quarta (03/07).
A próxima reunião dos servidores com o Governo está marcada para daqui a duas semanas.