Deliberações da Assembleia Geral Extraordinária de 30/11/2017

Confira as deliberações aprovadas na Assembleia Geral Extraordinária dos servidores técnico-administrativos da Uerj realizada no dia 30/11/2017:

Deliberações da Assembleia Geral Extraordinária de 30/11/2017

1) Manutenção da greve pelo pagamento dos salários atrasados (hoje com praticamente quatro salários atrasados), 13º salário de 2016 inclusive e pela divulgação de calendário de pagamento urgentemente;

2) Ato dia 5 de dezembro de 2017, com concentração na porta da Uerj a partir das 12h, com caminhada até o HUPE;

3) 07 de dezembro de 2017, às 14h – PRÓXIMA ASSEMBLEIA, no campus Maracanã;

4) 07 de dezembro de 2017, às 18h – Participação na Plenária Estadual de Luta na Uerj;

5) Exigimos da Reitoria a abertura de sindicância sobre a agressão ocorrida no dia 16 de novembro de 2017, no queijo, feita pelo MEPR contra os servidores da Uerj, os estudantes, os militantes do PSTU e outras pessoas para apuração dos fatos violentos e covardes ocorridos;

6) Reiteramos a solicitação ao Reitor de entrevista coletiva sobre a situação da Universidade e dos servidores;

7) Reiteramos a cobrança de imediata revogação da AEDA do estágio probatório e a convocação da comissão imediatamente;

8) Participação e fortalecimento na Greve Geral dia 5 de dezembro de 2017, com ações locais e no ato unificado ao final do dia;

9) Construção do Dia Estadual de Luta, indicado para 13 de dezembro de 2017, junto com diversas categorias do serviço público e privado;

10) Os trabalhadores da Uerj reunidos em assembleia do dia 30 de novembro de 2017 subscrevem às notas do Sintuperj e do Comando de Greve a respeito do ato de violência ocorrido no dia 16 de novembro de 2017 no espaço da Universidade, contra servidores da Uerj, estudantes, militantes do PSTU e outras pessoas e que as notas sejam publicadas na página do Sintuperj;

11) De acordo com a promessa não cumprida pelo governador do Estado, sobre os prováveis pagamentos no dia 27 de novembro de 2017, que não se efetivaram como anunciado até o dia de hoje, os trabalhadores do Centro Cirúrgico do Hupe em reunião ocorrida em 29 de novembro de 2017 no setor, após várias falas acaloradas, decidiram que pela falta de qualquer perspectiva, que se não houver nenhuma resposta efetiva sobre os pagamentos dos salários e o 13º salário de 2016, até o dia 4 de dezembro de 2017 (segunda-feira), por falta total e absoluta de condições financeiras, laborais, físicas, emocionais e psicológicas, que a partir desta data, fiquem somente 2 salas para o atendimento de cirurgias de urgência, garantindo a segurança do paciente e do trabalhador. Sem salário, sem trabalho! Não ao trabalho escravo!

12) A assembleia dos servidores técnico-administrativos da Uerj realizada no dia 30 de novembro de 2017 repudia o MEPR e os métodos por eles utilizados em vários momentos dentro e fora da Universidade. E esta assembleia considera que este movimento não deva participar dos espaços coletivos de luta da Uerj, face ao uso da violência como método de imposição de suas idéias;

13) Exigimos Imediatamente a Progressão Funcional dos Técnicos e o cumprimento dos direitos já conquistados no plano de Carreira de 2014 e pela greve de 2016(Lei Estadual 7.426/2016). O enquadramento dos servidores em técnico médio não está sendo realizado pela Uerj, descumprindo a Lei 7426/2016; a carga horária estabelecida para as profissões com lei específica não está sendo aplicada, mais uma vez descumprindo a Lei 7426/2016; a progressão funcional dos servidores não é realizada desde 2014, não cumprindo a Lei 6701/2014 em seu art. 9º §3º que determina que se a Uerj não regular o Capacit/Uerj (já que os técnicos sequer têm Cadeira no CSEPE) e nem regular a avaliação periódica de desempenho satisfatória, que se progrida pelo tempo. Queremos que a lei seja cumprida imediatamente, não é favor! É um direito adquirido! Ainda, estes direitos devem ser incluídos na proposta orçamentária da Uerj, assim como os concursos. E que conste no termo de saída de greve;

14) Construção de política de movimentação para os servidores eficaz como Banco de Permuta, Concurso de Remoção, entre outros;

15) Quando acabar a greve, solicitar às Unidades de Psicologia, Psiquiatria, Administração (e eventual outra) que disponibilize recursos para amparo e assistência aos servidores que sofreram danos materiais e psicológicos visando o melhor retorno às atividades. Recursos como: gestão de finanças pessoais, acompanhamento psicológico, entre outros;

16) Construção da Assembleia Comunitária no comando unificado.