Os servidores técnico-administrativos da Uerj, reunidos em assembleia no último dia 31 de outubro de 2023, aprovaram a seguinte nota:
“A criação do Estado de Israel ignorou a vontade do povo palestino que já habitava na região há séculos. E após a criação, este se tornou vítima de um processo de expulsão de suas terras, repressão policial e de violência constante por parte das forças armadas de Israel. Importante registrar que no pós-segunda guerra grupos terroristas favoráveis à criação do Estado de Israel cometeram diversos massacres e atentados contra a população palestina. Com o novo Estado criado, os palestinos que lá permaneceram são tratados como cidadãos de segunda classe e obrigado a ser submetidos a todo tipo de humilhação e violência, vivendo em um regime equiparável ao apartheid da África do Sul.
Na prática, o Estado de Israel colocou a população palestina em dois grandes campos de concentração (Gaza e Cisjordânia) os quais, agora, Netanyahu e sua direita fascista, com apoio do imperialismo norte-americano e da Europa Ocidental, buscam expulsar para o deserto de Sinai. A imediata cessação do etnocídio na faixa de Gaza é urgente. Não é possível justificar o assassinato de inocentes, de bombardeio a escolas e hospitais, e interrupção de fornecimento água comida. Todo apoio e solidariedade à libertação do povo palestino e a saída do exército invasor é uma luta de toda classe trabalhadora.
Palestina Livre!”
