A comunidade do Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo) realizou uma plenária popular em Campo Grande em prol da aprovação do Projeto de Lei 5071/2021, que incorpora a Uezo à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Reunindo diversas associações da sociedade civil, autoridades administrativas da Uezo, parlamentares e populares se alternaram nos discursos que retomaram o histórico de abandono da instituição desde sua fundação, além da precarização das condições de trabalho e de vida de seus servidores, que nunca tiveram plano de carreira, reajuste e progressões.
A reitora da Uezo, Luanda Morais, afirmou que apesar de a Uezo ser chamada de universidade de fato ela nunca foi uma universidade devido à falta dos requisitos mínimos para tal. Entre eles, Luanda citou a impossibilidade de concessão de bolsas de pesquisa pelas agências de fomento.
O reitor da Uerj, Ricardo Lodi, afirmou que o PL, além de propiciar dignidade à comunidade da Uezo, ainda recupera um antigo sonho da Uerj de se expandir para a Zona Oeste. Acrescentou ainda que a Uezo só tem a ganhar sendo integrada à universidade pública mais forte, negra e popular do estado. Afirmou ainda que a mobilização popular é importante por causa dos argumentos infundados de que o objetivo do projeto é acabar com a universidade pública na Zona Oeste.
O reitor fez um agradecimento especial ao Sintuperj, representado pelas coordenadoras gerais Cassia Gonçalves e Regina de Souza, pelo trabalho de articulação política junto aos parlamentares estaduais, e de mobilizações junto aos servidores.
Confira abaixo o pronunciamento da coordenadora geral do Sintuperj Cassia Gonçalves na plenária:
Os diversos pronunciamentos convocaram todas as pessoas a se mobilizarem pela aprovação da incorporação da Uezo pela Uerj na Assembleia Legislativa sobretudo nesta terça-feira (15/03), data prevista para entrada em pauta do Projeto de Lei 5071/2021.
