Progressão dos técnico-administrativos da Uezo

A progressão na carreira dos técnico-administrativos da Uezo foi pauta de reunião entre o Sintuperj e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação (Secti), nesta terça (17/12). A subsecretária de Ensino Superior, Pesquisa e Inovação, Maria Isabel, informou à coordenadora geral do Sintuperj, Cássia Gonçalves, que os questionamentos acerca do processo que trata da progressão (E-26/002/365/2019) feitos pelo Ministério Público foram dirimidos. E garantiu que trabalhará em conjunto com os procuradores da Secti e da Procuradoria Geral do Estado (PGE) para que a progressão dos servidores da Uezo seja executada pela Secretaria de Fazenda.

Na reunião desta terça-feira, estiveram presentes os ex-coordenadores do Sintuperj que estiveram atuantes no processo de progressão Jorge Luís Mattos (Gaúcho) e Loana Saldanha, além da representante da categoria Mônica Cristina, da reitora da Uezo, Maria Cristina de Assis, e seu assessor Dario Nepumuceno.

O que mais falta?

De acordo com a Lei que institui o Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (5380/2009), a progressão dos técnicos da Uezo deveria ocorrer após interstício de 5 anos. Ou seja, em 2014. Mas somente em 2017 o Conselho Universitário da instituição aprovou resolução que “cria normas para a progressão funcional dos servidores técnico-administrativos da Uezo”, o que acabou gerando questionamentos uma vez que o Estado já se encontrava sob o Regime de Recuperação Fiscal.

Em documento enviado no último dia 09 de dezembro pela Reitora da Uezo à Secti, é ressaltado que a instituição devolverá “R$ 7 milhões aos cofres públicos”, enquanto que o orçamento para a progressão dos técnico-administrativos da Uezo não chegaria a R$ 300.000. Nele, a reitora solicita à Secretaria de Ciência, Tecnologia e inovação que remeta o processo sobre a progressão à PGE.