A Direção Executiva do Sintuperj debateu demandas dos técnico-administrativos de Raio-X com a Reitoria da Uerj. Em reunião realizada no último dia 25/06, o principal ponto de debate girou em torno da proibição por parte da universidade de que estes servidores acumulem outro vínculo empregatício, exigindo que eles se demitam de uma das matrículas, ficando apenas com um vínculo empregatício de 24h por semana.
Acompanhados por uma comissão de técnicos de Raio-X, pelo conselheiro universitário Jorge Luís Mattos (Gaúcho) e pelo advogado do Sintuperj Eduardo Magalhães, os diretores do sindicato argumentaram que a universidade é a única instituição que proíbe a acumulação, baseando-se em uma Lei sem validade. Eles defenderam que a universidade, através da Diretoria Jurídica (Dijur) emita um parecer favorável à acumulação de cargos e, desta forma, impedir que os servidores tenham seus salários reduzidos por conta da perda de um dos vínculos.
Representando a Dijur, a advogada Renata Leão argumentou que o órgão não pode emitir tal parecer porque o laudo do Departamento de Saúde da Uerj (Dessaúde) não é conclusivo quanto a possibilidade de acumulação. Acompanhada pela vice-reitora da universidade, Georgina Muniz, a advogada afirmou que a Dijur não tem competência técnica para referendar a acumulação dos técnicos de Raio-X. Ela solicitou ao Sintuperj que intervenha junto ao Dessaúde para que este órgão emita um parecer conclusivo que permita a acumulação de matrícula.
Em resposta, os diretores do Sintuperj garantiram dialogar com o Dessaúde e solicitaram à vice-reitora que a Uerj interrompa o processo de proibição de acumulações enquanto o Departamento de Saúde não se manifesta de forma conclusiva. O pedido foi aceito por Georgina Muniz.
Pelo Sintuperj, estiveram presentes a coordenadora geral Cássia Gonçalves, os coordenadores Jurídico, Sérgio Sabadelhe, e de Saúde e Segurança do Trabalhador, Simone Damasceno.