Fosperj publica nota em defesa dos verdadeiros servidores públicos do Rio de Janeiro

O Fosperj, Fórum Permanente dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, publicou nesta quarta-feira, 03/09, nota oficial em defesa dos verdadeiros servidores públicos do Rio de Janeiro, que estão tendo sua imagem manchada pelos indivíduos que ficaram conhecidos como “Guardiões do Crivella”.

Ao noticiar esses indivíduos como sendo servidores públicos concursados, a imprensa provoca a falsa interpretação na população de que os servidores do funcionalismo público estadual como corruptos e ineficazes. Os verdadeiros servidores públicos, que se dedicam a servir a população após passar por difíceis concursos, buscam dar o seu melhor todos os dias para garantir as necessidades do povo, independente do grupo político que esteja no poder.

O Sintuperj, que é participante ativo do Fosperj, em conjunto com mais 70 entidades e associações de trabalhadores, se soma a essa iniciativa do Fórum em defesa dos trabalhadores do funcionalismo público. É preciso reivindicar que a imprensa noticie de forma correta os fatos e que a população seja esclarecida sobre a importância dos verdadeiros servidores públicos, que dedicam suas vidas pelo bem da população.


Confira a nota do Fosperj

Também pode ser acessada no link abaixo:

 https://www.facebook.com/fosperj/posts/166949974925203

O Fórum Permanente de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (FOSPERJ), diante da notícia vinculada no RJTV no dia 31 de agosto, em que indivíduos, remunerados pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, atrapalhavam deliberadamente a cobertura da imprensa nas portas de unidades as saúde, vem prestar os seguintes esclarecimentos:

Isto só pode ocorrer porque tais indivíduos não são servidores públicos concursados, de cargo efetivo. Servidor público efetivo tem função pública ocupada mediante concurso. Tais indivíduos recebem remunerações provenientes de cargos em comissão, indicados diretamente por membros da prefeitura, sem concurso, como cargo de confiança. Este é um ato deliberado de corrupção. O uso de recursos públicos para fins políticos do mandatário do Executivo. Tal cena coloca em cheque o número elevado de funcionários em cargos comissionados que só se justificam, nesta quantidade, para fins escusos e apadrinhamentos políticos.

O uso da expressão “funcionário público” pode levar a esta falsa interpretação.

Reiteramos a urgência na defesa da importância do servidor público efetivo, garantidor de direitos, que age de acordo com função pública prevista por instrumentos normativos. Seja na saúde, na segurança, na educação e em outros serviços públicos fundamentais, o servidor é aquele que consegue defender a “res- pública”. Podendo inclusive ser processado se desviar de suas atribuições.

Que a sociedade compreenda que para combater a corrupção se faz necessário o controle social e este se estabelece também pelo uso do concurso e do servidor e a redução e controle desses funcionários comissionados que em muitos casos, se apresentam como apadrinhados políticos, sem interesse ou atuação voltados à sociedade.