A sessão do Conselho Universitário da Uerj que estava prevista para a manhã desta sexta-feira, 08/12, foi cancelada por falta de quórum para deliberação ou mesmo para debates. No entanto, os conselheiros que estiveram presentes aproveitaram o espaço do plenário dos conselhos para um rápido debate sobre temas relacionados à Universidade. Buscando defender os interesses da categoria de servidores técnico-administrativos, o conselheiro Jorge Luis Mattos de Lemos (Gaúcho) utilizou seu espaço de fala para cobrar posições da Reitoria em relação às medidas tomadas pelos advogados da instituição em benefício próprio.
Além de cobrar medidas contra o aumento de 185% exclusivamente para os 33 servidores da Dijur, obtido em manobra legislativa após manobra de um dos gabinetes da casa legislativa, que permitiu a inclusão de emenda à Lei Estadual nº 7.426/2016, sem o conhecimento da Reitoria da universidade e nenhum debate com os setores da comunidade uerjiana, Jorge Gaúcho solicitou que a reitoria envie ao governo um documento oficial informando a decisão já tomada pelo Consun de Revogação da AEDA que criou a procuradoria, além de reivindicar a retirada das emendas de números 04, 05 e 06 à PEC 47 (da Constituição do Estado) sobre a criação e atribuição de competências referentes a uma Procuradoria da Uerj que não existe.
Mesmo com as reivindicações feitas pelo conselheiro Jorge Gaúcho, e os esclarecimentos que apontam que as medidas tomadas pelos advogados da Uerj em benefício próprio provocam a quebra da autonomia universitária e da isonomia das categorias e dos princípios de razoabilidade e proporcionalidade, o reitor e nenhum dos membros da Administração Central da Uerj não se pronunciaram em relação a explanação do representante da categoria dos técnicos.
Confira o vídeo da fala de Jorge Gaúcho cobrando posicionamentos da Reitoria contra as medidas tomadas pelos advogados da Uerj em benefício próprio:
