A comunidade da Uenf, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, promoveu no último sábado, 17/08, mais uma edição mensal de seu bazar comunitário. Criado com o objetivo de integrar a universidade com os moradores da cidade de Campos dos Goytacazes e promover os pequenos produtores e prestadores de serviços da região, o bazar realizado neste mês de agosto também foi inserido nas comemorações de aniversário da Uenf, que completou 26 anos na sexta-feira, 16/08. O Sintuperj participou ativamente deste evento, através de sua Diretoria Executiva e de sua Delegacia Sindical Sintuperj/Uenf, uma das entidades responsáveis pela organização.
No bazar, realizado na quadra do Centro de Ciências do Homem (CCH), campus Leonel Brizola da Uenf, a comunidade contou com a prestação de serviços como agendamento para a emissão de documentos (primeira via de Carteira de Identidade e Carteira de Trabalho), balcão de empregos, corte de cabelos, vacinação de cães e gatos e campanha de adoção de animais domésticos. O evento também contou com a venda de peças de artesanato e de livros, apresentação de clubes de carros antigos e de motociclistas. A animação ficou por conta de um DJ convidado.
Os cuidados com a saúde foram bastante abordados durante o bazar. Os visitantes tiveram a oportunidade de aferir a pressão arterial e medir a taxa de glicose (glicemia capilar). Também foram apresentados os métodos de prevenção contra o mosquito Aedes Aegypti (que transmite os vírus da dengue, da zika, da chikungunya, da febre amarela e do mayaro). Também foram apresentadas à comunidade opções de desenvolvimento sustentável, como técnicas de compostagem, reutilização de óleo de cozinha para a fabricação de sabão e distribuição de mudas de árvores.
O bazar da Uenf, que hoje é um evento consolidado, teve início no ano de 2016, como uma forma de auxiliar os servidores públicos estaduais, estudantes e comunidades do entorno da universidade, que sofreram profundamente com a crise do Governo do Estado na época. Neste período os trabalhadores do funcionalismo público estadual chegaram a acumular até três meses sem salários, o que trouxe graves consequências financeiras para a Uenf e sua comunidade. Algumas pessoas chegaram a passar fome por não ter o que comer e tiveram que contar com doações de cestas básicas.
