Diante das gravíssimas denúncias de prevaricação envolvendo o presidente “Cair” Bolsonaro na compra de vacinas contra a Covid-19, os movimentos sociais anteciparam para o último sábado 03/07 as manifestações previstas para o final do mês e exigiram o impeachment. As denúncias feitas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, que investiga omissões e irregularidades nas ações do governo federal durante a pandemia de Covid-19 no Brasil, e que incluem superfaturamento e pagamento de propina é o ápice de uma política desastrosa iniciada no dia 1° de janeiro de 2019, e que se estendeu para todas as áreas sociais.
Uma política ambiental que negligencia o meio ambiente; uma política cultural que destrói as bases sociais e a história do povo negro; uma política humana que ignora a população indígena e ataca mulheres e a população LGBTQIA+; uma política que se volta contra os avanços da Ciência e, consequentemente, de toda a sociedade; que prega o retrocesso com defesas à volta de eleições impressas e ataques sistemáticos à democracia; uma política de Saúde que promove a automedicação e expõe a vida de seu povo; uma política de destruição de direitos trabalhistas e aumento do desemprego; uma política educacional que corta investimentos e ideologiza o ensino; uma política que promove o aumento inflacionário generalizado, levando miséria e fome para um número cada vez maior de pessoas; que incentiva privatizações de empresas públicas, restringindo o acesso da população a serviços básicos; uma política de Segurança baseada exclusivamente no armamento da população. Uma política cujas práticas sempre pregaram o ódio! Entre tantas outras condutas nocivas à sociedade.
Todos os gêneros, etnias, idades, classes sociais, com o reforço do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais no Rio de Janeiro (Sintuperj), através das coordenadoras Gerais Cassia Gonçalves e Regina de Souza, e da Coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalhador, Simone Damasceno, foram às ruas gritar em alto e bom som “Fora, Bolsonaro!”.
