Após várias cobranças do sindicato sem respostas efetivas, o Sintuperj impetrou no último dia 14 de outubro ação judicial contra o Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo) e o Estado do Rio de Janeiro a fim de que seja promovida a progressão na carreira dos servidores técnico-administrativos da Uezo. A ação destaca que estes trabalhadores encontram-se estagnados há quase 11 anos, apesar de a Lei 5.380/2009 prever progressão funcional a cada cinco anos de efetivo serviço.
Desde a não efetivação da primeira progressão, o Sintuperj vem atuando em diversas frentes de reivindicações no âmbito da Uezo, como a construção de um campus próprio e a instituição de um plano de carreira. Sobre a progressão funcional, o sindicato pleiteou junto aos diferentes governos e Reitoria da universidade que fosse dada tramitação ao pleito. Nesse sentido, foi aprovada em junho de 2018, pela Assembleia Legislativa, a concessão de autonomia para que o Conselho Universitário da Uezo definisse os critérios para a progressão funcional de seus servidores (http://www.sintuperj.org.br/2018/06/02/vitoria-parcial-autonomia-universitaria-da-uezo-e-aprovada-em-primeira-votacao-na-alerj/ e http://www.sintuperj.org.br/2018/06/14/alerj-aprova-em-segunda-votacao-autonomia-da-uezo-para-progressao/).
A partir de então, o sindicato reivindicou junto à reitora da Uezo Maria Cristina de Assis que fosse dado prosseguimento em âmbito universitário à progressão dos técnico-administrativos. Frente à inércia da Administração da Uezo, o Sintuperj intensificou as cobranças, inclusive informando sobre a possibilidade de recorrer à ação judicial (http://www.sintuperj.org.br/2020/07/01/sintuperj-faz-ultima-requisicao-em-esfera-administrativa-para-progressao-de-tecnicos-da-uezo/ e http://www.sintuperj.org.br/2020/08/03/sintuperj-reivindica-reuniao-com-o-governo-sobre-progressao-na-uezo/).
É diante deste cenário de consecutivas negligências em relação aos técnico-administrativos da Uezo que a Diretoria Executiva do Sintuperj, através de sua Assessoria Jurídica, decidiu acionar a Justiça para fazer valer os direitos já conquistados por estes trabalhadores.
